segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A Praia Roubada, de Joanne Harris

"A Praia Roubada" de Joanne Harris

Edições Asa, 2002
398 Páginas
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Em "A Praia Roubada" somos levados até à ilha de Les Salants, onde a protagonista mais conhecida por Mado decide voltar (após a morte da sua mãe com quem vivia em Paris) e acaba por dar um novo rumo à sua vida (regressando ao contacto com o pai) e também à própria ilha onde nasceu e cresceu. O reencontro com a irmã Adrienne, algum tempo depois, e o conhecimento que trava com um irlandês, Flynn, acabarão por influenciar de forma significativa a história. 


Convém salientar igualmente a existência de uma interessante animosidade e rivalidade da ilha de Les Salants (a prejudicada) com a de La Houssinière (a privilegiada) e o estranho mistério da areia que desaparece sem motivo aparente, aspectos centrais numa história muito marítima e onde todas as sensações são, por isso mesmo, sinónimo de mar, água e sal, praia, areia, navegar, barcos, temporal e vento. 


Joanne Harris mantém-se fiel ao estilo que já habituou os seus leitores e não os desilude. Misteriosa e rebelde e complexa que baste, a sua escrita e a história que criou conseguem cativar o leitor desde o início até ao fim, sem que se sinta um esforço exagerado. Aliás, este parece ser um dos seus talentos, que se manifesta de forma tão natural como o tipo de sensações que desperta!

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