domingo, 12 de julho de 2020

Criatividade - Libertar as Forças Interiores, de OSHO

"Criatividade - Libertar as Forças Interiores" de OSHO
11X17, 2020
207 Páginas


Na contracapa diz "Este livro é um verdadeiro manual para aqueles que querem aprender a ser mais criativos, lúdicos e flexíveis em todos os aspetos das suas vidas". E eu tenho alguma dificuldade em encarar o livro "Criatividade - Libertar as forças interiores" de Osho dessa forma, pois o autor não gosta habitualmente de oferecer verdades eternas aos seus leitores, preferindo ao invés deixar-nos a pensar pela nossa própria cabeça e, além disso, entendo que por essa mesma razão tenhamos aqui mais um ensaio, uma espécie de hino à criatividade se preferirmos, do que propriamente um manual. 

Adorei ler este livro. Gostei até muito mais do que estava inicialmente a prever. Revi-me em muito do que li. Duas das passagens mais bonitas que li acerca do criador (no sentido daquele que tem criatividade) e que me dizem tanto são as seguintes: 
1."(...)Um criador diverte-se. Não sabe qual o caminho correto para fazer uma coisa, por isso continua a procurar e a buscar vezes sem conta em direções diferentes. Muitas vezes movimenta-se na direção errada, mas, para onde quer que ele se mova, aprende. Fica cada vez mais rico. Faz algo que nunca ninguém fez antes. Se ele tivesse seguido o caminho correto, não teria sido capaz de o fazer. (...)"

2."(...) O criador não pode ser eficiente, tem de continuar em experimentações. O criador não pode assentar em lado nenhum. O criador é um vagabundo que leva a tenda sobre os ombros. Sim, pode fazer uma visita para pernoitar, mas de manhã parte de novo. É por este motivo que lhe chamo vagabundo. Ele nunca é um chefe de familia. Não consegue assentar, pois isso para ele é como a morte. Está sempre pronto a correr um risco. O risco é o seu caso de amor. (...)".

E teria muitas mais partes para destacar neste livro. Porém, para quem se interessar pelo estilo e pelo tema, o melhor é mesmo lê-lo. É muito bonito e entra para a categoria dos meus preferidos de Osho. 



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