quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Rapariga que Roubava Livros, de Markus Zusak


"A Rapariga que Roubava Livros" de Markus Zusak
Editorial Presença, 2008
463 Páginas


"A Rapariga que roubava livros" é narrada pela Morte, a mesma Morte que andando de mão dada com a Guerra (aqui a II Guerra Mundial), demonstrando uma certa compaixão por quem leva e por quem fica a chorar os que partem.

A história começa em 1939 e termina em 1943 (do início da Guerra até à perda de Estalinegrado), centrando-se na Alemanha e em particular num subúrbio perto de Munique. Sente-se na sociedade as mudanças impostas pelo III Reich. Conta-se o martírio dos judeus. Conta-se também o martírio das bombas. Há quem seja obrigado a partir para a Guerra e isso faz com que se sinta mais esse sentimento de caos e de ansiedade pelo que se segue... E não se controla de todo. Porque se a Vida é imprevisível, a Guerra (enquanto sinónimo de Morte e Destruição) ainda o pode ser mais.

Conhece-se roubo dos livros que a personagem principal vai fazendo ao longo da história. E é com as palavras roubadas desses livros furtados que ela sobrevive às alterações da sua situação familiar e à própria Guerra.É assim que aprenderá a ler e a escrever.

Em síntese, este é um livro bem escrito e, por isso mesmo, a leitura flui através das suas 462 páginas; quando o leitor se dá conta já chegou ao fim!

https://www.goodreads.com/review/show/832967610?book_show_action=false

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