"A Rapariga que Roubava Livros" de Markus Zusak
Editorial Presença, 2008
463 Páginas
"A Rapariga que roubava livros" é narrada pela
Morte, a mesma Morte que andando de mão dada com a Guerra (aqui a II Guerra
Mundial), demonstrando uma certa compaixão por quem leva e por quem fica a
chorar os que partem.
A história começa em 1939 e termina em 1943 (do início da
Guerra até à perda de Estalinegrado), centrando-se na Alemanha e em particular
num subúrbio perto de Munique. Sente-se na sociedade as mudanças impostas pelo
III Reich. Conta-se o martírio dos judeus. Conta-se também o martírio das
bombas. Há quem seja obrigado a partir para a Guerra e isso faz com que se
sinta mais esse sentimento de caos e de ansiedade pelo que se segue... E não se
controla de todo. Porque se a Vida é imprevisível, a Guerra (enquanto sinónimo
de Morte e Destruição) ainda o pode ser mais.
Conhece-se roubo dos livros que a personagem principal vai
fazendo ao longo da história. E é com as palavras roubadas desses livros
furtados que ela sobrevive às alterações da sua situação familiar e à própria
Guerra.É assim que aprenderá a ler e a escrever.
Em síntese, este é um livro bem escrito e, por isso mesmo, a
leitura flui através das suas 462 páginas; quando o leitor se dá conta já
chegou ao fim!
https://www.goodreads.com/review/show/832967610?book_show_action=false
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