"Diana: Königin der Herzen" de Julie Heiland centra-se na história da vida de Diana desde que esta conheceu o então Principe Charles (hoje rei Charles III) nos anos setenta, quando este namorava com a irmã de Diana, Sarah, até ao ano de 1996 quando Diana e Charles se divorciam.
Emocionalmente carente e frágil, vive infeliz no Palácio sabendo que Charles mantém paralelamente uma relação com Camila (que tinha ainda antes do casamento), tendo muita dificuldade em se adaptar ao protocolo e a todas as "regras" a que uma futura rainha deveria obedecer. Também ela arranja um amante, o militar James Hewitt, procurando suprir as lacunas emocionais criadas com o divórcio dos pais e a infelicidade do seu próprio casamento, bem como viver o conto de fadas com que sempre sonhou. Convive mal com a imprensa e quando procura usá-la a seu favor, é "pior a emenda que o soneto". Aliás, é a imprensa que acaba por precipitar o seu divórcio e, mais tarde, "influenciar" a forma como morre...
A dado momento da sua vida, Diana resolve dedicar-se a causas humanitárias, como a SIDA, o que não foi muito bem visto na altura pela família real inglesa, mas justifica ser conhecida como "Königin der Herzen", isto é, a rainha dos corações.
Heiland escreve muito bem e a leitura é agradável. Penso apenas que poderia incluir no final algumas das referências bibliográficas seguidas para apresentar os factos e detalhar onde é que a realidade termina e a ficção começa efectivamente, tal como Eva-Maria Bast, por exemplo, faz nos seus livros.
Para quem estiver interessado(a), este livro que li em língua alemã já se encontra traduzido e publicado em língua portuguesa pela Planeta, com o título "Diana -A Rainha dos Corações".
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