"Die Malerien des Nordlichts" ["A Pintora da Luz do Norte"] de Lena Johannson conta-nos de forma romanceada a vida de Signe Munch Siebke, sobrinha do pintor norueguês, Edvard Munch, mais conhecido pelo quadro "O Grito" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Edvard_Munch#/media/Ficheiro:The_Scream.jpg).
Filha de Peter Andreas Ragnvald Munch, primo do pintor, e Anna Dahl, escritora, que nunca gostaram um do outro, Signe teve aos 10 anos de idade os pais separados e, por isso, cedo aprendeu a viver com saudades da mãe. Casou com o primeiro marido, como resultado de uma escolha feita pelo pai, mas acabou por ser infeliz... até porque a sua paixão pela pintura é desincentivada e incompreendida.
Mais tarde, já separada do primeiro marido e completamente dedicada à pintura, conheceu Einar Siebke, professor de música, e com ele se casou. Einar sempre a incentivou a pintar e, por isso, quando a oposição deste ao Nacional-Socialismo lhe roubou a vida, Signe não conseguiu vencer nem suportar a tristeza do seu desaparecimento... A pintura sempre foi a sua paixão, mas Einar também o era!
O livro é bonito, mas admito que até Einar entrar na narrativa tive momentos de quase completo tédio e vontade de abandonar a leitura. A vida de Signe era triste e infeliz e monótona, sem cor, o que mudou apenas com Einar... Totalmente. Aliás, foi só a partir do desenvolvimento da relação entre os dois que consegui ler sem grandes paragens e entusiasmar-me a sério. Antes disso, esforcei-me para continuar. Capítulos demasiado extensos e demasiado ênfase nas aulas de pintura que Signe recebeu logo após se ter separado... estavam a tornar a leitura algo entendiante, admito.
No geral, gostei. Porém, "Die Malerin des Nordlichts" não ficará de todo entre os meus livros preferidos desta colecção.
https://www.goodreads.com/review/show/4641383771
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