"O Eremita Viajante" de Matsuo Bashô
421 Páginas
Assírio e Alvim, 2018
Cheguei a Matsuo Bashõ, poeta japonês, através de um romance alemão, "Die Kieferninseln" de Marion Poschmann. E foi, na verdade, uma boa experiência e uma interessante descoberta.
A poesia de Bashõ é simples. Natural. Sem grandes artefactos. E é, ao mesmo tempo, profunda. Sensível. Observadora.
Tendo-se tornado no poeta mais famoso do período Edo no Japão, Bashõ escreveu sobre a natureza e sobre a vida. Criou uma forma de poesia, o haiku, e este livro é um livro de haikus. Ao que parece reune quase todos os poemas do japonês. E é também uma lufada de ar fresco, uma "limpeza" à alma. Fica-se mais leve, mais solto, (ainda) mais atento à magia das pequenas coisas e dos momentos que, apesar de rápidos no tempo, não perdem em intensidade e em significado.
https://www.goodreads.com/review/show/2378531470
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