Catarina, a grande, está entre as minhas figuras históricas preferidas e já são vários os livros romanceados que leio em que ela é a personagem principal. De Eva Stachniak é o segundo, tendo "O Palácio de Inverno" sido o primeiro.
A escrita de Stachniak é soberba e já não lia algo com um vocabulário tão rico e elaborado há algum tempo (as descrições são maravilhosas), mas em termos de estrutura senti que a história se tornou a dada altura confusa. Temos Catarina jovem acabada de chegar à Rússia com a sua mãe (adúltera e promiscua com outros homens, tendo deixado o marido na "Alemanha"), Catarina sob o olhar de Pedro (que nunca teve grande simpatia para com ela, preferindo os soldadinhos de chumbo), Catarina e os seus amantes, Catarina e os seus netos, Catarina idosa e a morrer. E foi a partir de Catarina e os seus amantes que a história se tornou algo caótica... Perde-se a conta (e o norte) aos amantes e saltamos desse tempo para o tempo em que Catarina está a morrer e daí para Catarina mais jovem... Para voltar a Catarina e os seus amantes e depois Catarina e os seus netos. Um pouco confuso mesmo para quem não é novo a ler a história da Imperatriz.
Paralelamente, reconheço que quando a autora começou a focar-se demasiado no período da queda de Catarina comecei a não gostar tanto e a desmotivar, de algum modo. A minha velocidade de leitura abrandou consideravelmente...
Portanto, adorei ler mais de metade do livro, mas após isso... gostei apenas sem adorar.
https://www.goodreads.com/review/show/5328214612
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