Editorial Presença, 2011
267 Páginas
"O Amor é o Melhor Remédio" não foi de todo uma boa escolha de leitura que fiz. Aliás, acredito que Jamie Reidy possa ser um bom escritor, mas não me convenceu... Passei a maior parte da obra ansiosa, desejosa por chegar ao fim do livro, fim esse que parecia um destino longinquo! Em primeiro lugar, continuo a não perceber a razão do título da obra ser "O Amor é o Melhor Remédio", já que esta se refere maioritariamente ao Zithromax e não ao Viagra (que poderia mais facilmente ser associado ao amor). O Viagra é abordado já na parte final do livro. Em segundo lugar, o filme, com o mesmo título (trailer aqui:https://www.youtube.com/watch?v=h6w7D... ), de Edward Zwick apenas usou este livro como ponto de partida, acabando por nada ter a ver com o livro. Em terceiro lugar, senti que o autor se esforça, em vários momentos, por parecer engraçado e isso acaba por tornar a leitura um pouco enfadonha. À parte destas críticas menos positivas, achei interessante conhecer e compreender melhor como funciona a indústria das empresas farmacêuticas (e da sua relação com os médicos, enfermeiros e auxiliares e com as vendas), e em particular da Pfizer, empresa fundada em Nova Iorque, em 1849, por dois primos alemães, Charles Pfizer e Charles F. Erhart, que migraram para os EUA. * "As mulheres tinham do seu lado a reacção humana mais básica: por muito que estivesse atrasado em relação ao seu horário, ou por muito atarefado que o dia estivesse a ser, um médico punha-se logo de nariz no ar ao sentir um perfume ou ao fixar pelo canto do olho uma bela rapariga, o desejo instintivo de se reproduzir posto em acção. (...)" (p.210) https://www.goodreads.com/review/show/1765671310?book_show_action=false&from_review_page=1 |
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