"Um Gato em Tóquio" de Nick Bradley

"Um Gato em Tóquio" de Nick Bradley, 

Editorial Presença, 2022,

312 Páginas

"Um Gato em Tóquio" é talvez dos livros mais fora da caixa que li nos últimos tempos. Imagine-se uma jovem que pede a um tatuador que lhe desenhe uma tatuagem da cidade de Tóquio nas suas costas. Ele aceita depois de alguma hesitação e pergunta-lhe a dada altura se pode desenhar pessoas na cidade, mas não pode. E em alternativa, sem a jovem saber, desenha-lhe um gato preto.

O problema é que o gato muda de sitio na cidade tatuada e, todas as vezes que o tatuador retoma a tatuagem, o gato não se encontra nem no mesmo sitio onde o tinha desenhado pela primeira vez nem onde o tinha visto da última vez. 

A partir daqui Nick Bradley apresenta-nos várias histórias de pessoas de Tóquio a quem o gato preto irá aparecer em momentos cruciais, em alguns dos quais... para ajudá-las a tomar um rumo diferente nas suas vidas. 

Gostei deste exótico e diferente "Um Gato em Tóquio".

https://www.goodreads.com/review/show/6570186072

"Kyoto" de Yasunary Kawabata

"Kyoto" de Yasunary Kawabata

Publicações Dom Quixote, 2017

150 Páginas

"Kyoto" de Yasunari Kawabata é um livro belo. Kawabata tem, para mim, uma escrita muito bonita e é sobretudo isso (mas não apenas, claro) que me fascina nos seus livros. 

Nesta história, entre duas irmãs que são separadas à nascença e criadas em meios completamente distintos, aprende-se muito sobre Quioto (que foi a capital japonesa antes de Tóquio) e a sua cultura. 

As descrições das cerejeiras em flor e da floresta dos cedros são momentos verdadeiramente mágicos neste livro, bem como a forma como as duas irmãs - sendo de mundos tão diferentes - se aproximam e se afastam.

https://www.goodreads.com/review/show/6560025436

"Runelight" de Joanne Harris

"Runelight" de Joanne Harris, 

Orion Books, 2017

555 páginas

"Runelight" é a continuação de "Runemarks" com mais e novas personagens, mas se me perguntassem se o argumento se poderia ficar apenas por "Runemarks" pdia, sim. Não sinto que a história ganhe muito mais com "Runelight"... Parece um estender de massa até a mesma ficar fina, muito, muito fina.

Ainda assim, gostei de "Runelight" (continuando, porém, a preferir "Runemarks", o primeiro livro dois dois. E apesar das várias mudanças ocorridas neste segundo livro, a minha personagem favorita continua a ser Loki, esse deus nórdico travesso. 

Joanne Harris continua a escrever bem e a encantar os seus leitores, sempre... Mesmo quando "estica demasiado a massa"!

https://www.goodreads.com/review/show/6269934469